Gentes,
como tem corno nesse Brasil! Se você assanhar, sai corno por tudo
quanto é lugar. Basta uma pequena balançada, um mero agito, para a coisa
feder e os chifres voarem de uma banda a outra. Agora mesmo, depois
desse fundurço todo de Lula com Rosimare, veio a público a informação de
que a dita cuja, além de sabida,é casada. E mais: o marido está
revoltado com o vazamento do caso dela com o ex-presidente. A dona tem
marido e filha adolescente, mas nem isso arrefeceu seu apetite por camas
mais ardentes do que a dela.
Se
bem que, nesses casos mais chiques, os cornos são os mais entusiastas
estimuladores das saidinhas das esposas. Eles gostam do chifre e do
dinheiro que o chifre traz. Melhor ser corno com dinheiro no bolso do
que marido amado sem feijão na panela, dizem.
E
tem daqueles que defendem a tese criada pelo conterrâneo Zé Caxita,
aquela do “lavou, emborcou, ta novo”, tendo ainda o adjutório do
dinheiro para financiar possíveis cirurgias plásticas na perseguida de
ouro, caso nela alguém detecte a doencinha chamada “folote” em razão do
excesso de uso.
Nós
da Paraíba tivemos cornos afortunados, maravilhosamente afortunados,
que levavam as mulheres para os braços dos amantes e ainda esperavam do
lado de fora para trazê-las de volta, sãs, salvas e santas, para o
aconchego inviolável e sagrado do lar.
O
mais famoso deles foi aquele dentista, casado com aquela moça belíssima
que deixou o presidente Figueiredo de quatro, sem querer saber mais do
cheiro dos seus cavalos, de tão apaixonado que ficou pela ilustre
paraibana. Por isso Figueiredo chegou a nos visitar de dois em dois
meses.
Mas
como o amor é lindro, só nos resta aplaudir essas mulheres guerreiras
que se doam aos mais árduos obstáculos, enfrentam espadas nunca dantes
experimentadas, tudo em nome da felicidade geral da nação. Nossos
deputados e senadores bem que poderiam homenageá-las com estátuas.
Sem
esquecer de, igualmente, homenagear os abnegados cornos, contentes,
conformados, brandos e apaixonados, compreensivos até dizer
basta,dispostos a carregar na testa enormes chifres, desde que suas
amadas ordenem e, de quebra, arrumem o da feira, o do carro, o do iate e
o dos cruzeiros pelo mundo afora.
Fonte:bloogdoraulfigueiredo
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