segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

E HAJA CHIFRE!.


Gentes, como tem corno nesse Brasil! Se você assanhar, sai corno por tudo quanto é lugar. Basta uma pequena balançada, um mero agito, para a coisa feder e os chifres voarem de uma banda a outra. Agora mesmo, depois desse fundurço todo de Lula com Rosimare, veio a público a informação de que a dita cuja, além de sabida,é casada. E mais: o marido está revoltado com o vazamento do caso dela com o ex-presidente. A dona tem marido e filha adolescente, mas nem isso arrefeceu seu apetite por camas mais ardentes do que a dela.

Se bem que, nesses casos mais chiques, os cornos são os mais entusiastas estimuladores das saidinhas das esposas. Eles gostam do chifre e do dinheiro que o chifre traz. Melhor ser corno com dinheiro no bolso do que marido amado sem feijão na panela, dizem.

E tem daqueles que defendem a tese criada pelo conterrâneo Zé Caxita, aquela do “lavou, emborcou, ta novo”, tendo ainda o adjutório do dinheiro para financiar possíveis cirurgias plásticas na perseguida de ouro, caso nela alguém detecte a doencinha chamada “folote” em razão do excesso de uso.

Nós da Paraíba tivemos cornos afortunados, maravilhosamente afortunados, que levavam as mulheres para os braços dos amantes e ainda esperavam do lado de fora para trazê-las de volta, sãs, salvas e santas, para o aconchego inviolável e sagrado do lar.

O mais famoso deles foi aquele dentista, casado com aquela moça belíssima que deixou o presidente Figueiredo de quatro, sem querer saber mais do cheiro dos seus cavalos, de tão apaixonado que ficou pela ilustre paraibana. Por isso Figueiredo chegou a nos visitar de dois em dois meses.

Mas como o amor é lindro, só nos resta aplaudir essas mulheres guerreiras que se doam aos mais árduos obstáculos, enfrentam espadas nunca dantes experimentadas, tudo em nome da felicidade geral da nação. Nossos deputados e senadores bem que poderiam homenageá-las com estátuas.

Sem esquecer de, igualmente, homenagear os abnegados cornos, contentes, conformados, brandos e apaixonados, compreensivos até dizer basta,dispostos a carregar na testa enormes chifres, desde que suas amadas ordenem e, de quebra, arrumem o da feira, o do carro, o do iate e o dos cruzeiros pelo mundo afora.
 
Fonte:bloogdoraulfigueiredo

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