Após meses
de disputa judicial, Lucas Bittencourt, menino de dez anos que sofre com
problema respiratório e vive em uma cama desde o nascimento, passa por
cirurgia de implante de marca-passo no Instituto de Cardiologia do
Distrito Federal (ICDF) na manhã deste sábado. A criança foi internada
na tarde desta sexta-feira (30).
Lucas não fala, não anda e respira com a ajuda de aparelhos desde que nasceu, por causa de uma insuficiência respiratória crônica. Segundo Caio Bittencourt, pai do menino, o implante do marca-passo provocará mudanças nos hábitos da família, pois a criança não dependerá mais do equipamento que fica instalado em casa. “Vamos levar o Lucas para ver o que ele acha da luz da cidade, como é a cidade à noite. Ele não sabe o que é isso”, disse o pai antes da internação.
Lucas não fala, não anda e respira com a ajuda de aparelhos desde que nasceu, por causa de uma insuficiência respiratória crônica. Segundo Caio Bittencourt, pai do menino, o implante do marca-passo provocará mudanças nos hábitos da família, pois a criança não dependerá mais do equipamento que fica instalado em casa. “Vamos levar o Lucas para ver o que ele acha da luz da cidade, como é a cidade à noite. Ele não sabe o que é isso”, disse o pai antes da internação.
A realização
da cirurgia foi confirmada pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal
no último dia 5. Em outubro, decisão do Conselho Especial do Tribunal
de Justiça do Distrito Federal (TJDF) determinou a imediata realização
do procedimento pela rede pública. De acordo com a secretaria, o
marca-passo foi adquirido por R$ 388 mil e a contratação da equipe
médica de São Paulo, com traslado, teve custo de R$ 140 mil.
A pasta informou que ainda não foram definidos os valores da internação, do centro cirúrgico, da nutrição, dos exames e das ações de recuperação de Lucas no ICDF. “Nossa expectativa está grande, mas temos certeza de que vai dar tudo certo. A fase mais tumultuada já passou. Agora temos que nos preocupar com o planejamento da cirurgia”, disse Caio Bittencourt.
A pasta informou que ainda não foram definidos os valores da internação, do centro cirúrgico, da nutrição, dos exames e das ações de recuperação de Lucas no ICDF. “Nossa expectativa está grande, mas temos certeza de que vai dar tudo certo. A fase mais tumultuada já passou. Agora temos que nos preocupar com o planejamento da cirurgia”, disse Caio Bittencourt.
Histórico: O pai do garoto contou, ainda, que esta semana ele passou por exame de sangue que constatou boas condições de saúde. A criança também fará exame de raio X nesta sexta. “Depois do marca-passo implantado, o ritmo de retirada dos aparelhos que ele usa vai ser gradativo. À medida que a musculatura dele responda de forma positiva, ele vai se desligando do uso do respirador artificial”, disse Bittencourt.
Em 1º de
agosto, o TJDF havia negado recurso do GDF contra a liminar que
determina a implantação do marca-passo. Naquele mês, uma junta médica da
secretaria concluiu que Lucas não tinha indicação para a cirurgia. Os
três profissionais que analisaram a criança durante 26 minutos afirmaram
que ele apresentava “sequelas neurológicas irreversíveis, tanto
intelectuais quanto motoras” e que era tetraplégico.
Também
segundo os médicos, o implante não traria melhoras significativas a
Lucas e não havia necessidade de urgência no tratamento. Rodrigo
Sardenberg, médico especialista no procedimento, questionou o laudo.
“Acho que não foi uma boa avaliação, inclusive porque há um erro
conceitual: Lucas não é tetraplégico, mas tetraparético, ou seja, ele
tem os movimentos, mas são mais lentos.”
Em julho, o TJ determinou que a operação ocorresse independentemente do relatório da junta. Só após decisão de outubro do Conselho Especial do TJ que a Secretaria de Saúde autorizou a realização do procedimento.
Em julho, o TJ determinou que a operação ocorresse independentemente do relatório da junta. Só após decisão de outubro do Conselho Especial do TJ que a Secretaria de Saúde autorizou a realização do procedimento.
Fonte:blogdorraulfigueiredo
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